Dance, dance, dance...

Quando o Lastfm indicava, lá nos idos de 2009, a música "Dance, dance, dance" para audição, uma espécie de desconfiança vinha à tona sobre as qualidades sonoras da canção. Bastava, porém, uma ouvida rápida e Lykke Li se tornaria figura fácil em qualquer vitrola com auto-estima.

Lykke Li

Misturando batidas étnicas ao timbre de soprano da garota sueca, o álbum "Youth Novels" cumpre seu destino: pop feliz & solar com produção apurada e antenada numa sonoridade "pós-colonial" - no histórico da moça, cumpre saber que se trata de uma "viajante", dessas que se debruçam em conhecer o mundo.

Acusada por alguns de repetitiva, Lykke Li revolve-se na filigrana: de "Dance, dance, dance" e seu tribal suavíssimo, passa-se ao canto coral de "My love", para apoteoses de diversão em "Breaking it up" e de revolta pós-adolescente em "Everybody but me".

Basicamente pop, bom pop.

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Em tempo: não bastasse o cd, srta. Li, essa quase paradigmática sueca - falaremos ainda da invasão dos suecos - teve tempo, no mesmo ano, de colaborar com o duo N.A.S.A.(em empolgante faixa com outra grande surgida em 2008-09, a norte-americana Santigold) e com os eletrônicos do Röyksopp.