quarta-feira, 18 de abril de 2012

O MENINO. A PRANCHA. O RAPTURE.

Por Mateus Moreno Sá 

O som explosivo e embalado do The Rapture tem a capacidade de captar as audiências, hipnotizando-as através de seu groovin e de sua estrutura musical com linhas de baixo criativas, somados a inúmeras frases de guitarras e teclados que se entrelaçam e fazem companhia à voz principal. 

De trio a quarteto, os nova- iorquinos têm identidade própria, configurada numa obra compacta. Do primeiro álbum, Echoes, com embasamento punk no ruído e no grito, ao segundo álbum, Pieces of the People We Love, a banda trouxe mais pegada e embalo, recebendo mais aceitação de público e de crítica.

Os caras do The Rapture

O terceiro álbum, In the Grace of Your Love (2011), toma vida cinco anos depois. Passando por alta fase introspectiva, a temática é intimista, e está presente da primeira a última faixa do álbum. A obra começa com Sail Away, música de chamada contagiante, com um tom de “faça!”. O último verso da música entona: “não olhe para trás”. In the Grace of your Love pode ser considerada uma das melhores faixas do álbum, por suas frases melódicas marcantes. Por fim, How Deep is Your Love aparece com o piano, que já é um dos símbolos do grupo. 

Também em 2011, a banda se lançou mais uma vez na estrada, o que não acontecia desde a última turnê, em 2008. Em janeiro, voltou ao Brasil em circuito nacional, e no Meca Festival. Em performance, a banda é incrível: os músicos não são burocráticos, interagem com o público, e animam os fãs e os perdidos . 

Frenético e convidativo, sem medir esforços para viver sua música e hipnotizar seus ouvintes a cada novo trabalho, o Rapture permanece ainda inovador, mostrando sua capacidade criativa e sua capacidade de transformação e adaptação. 






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