terça-feira, 22 de maio de 2012

ROCK N’ ROLL E WHISKY: PAUL JACK


Por Leonardo de Carvalho Prozczinski (texto) e Yan Kaue Brasil (fotos) 

Antes Daltreiros, agora Paul Jack. O nome parte da mescla de duas paixões da banda: Jack Daniels (yoho!) e Les Paul. A banda preza por fazer um som clássico, com vertentes nacionais e internacionais dos anos 70, mesclando a individualidade de cada integrante, buscando o que cada um tem de melhor. Nas suas letras, a Paul Jack descreve fatos do cotidiano, como críticas sociais, políticas e, como não poderia faltar, problemas com relacionamentos. 


Les Daniels (a banda Paul Jack)
Mais importante do que o som feito pelo grupo é a união entre os componentes. Com um caso recente de “baixa”, a banda se diz mais preocupada com se manter íntegra do que fazer dinheiro. Mas o lucro é sempre bem vindo, ainda mais quando alcançado fazendo o que se gosta. Para tal, a banda vai se enfurnar em um estúdio no próximo mês para gravar sua primeira demo, que deve ser lançada até agosto. 

Para Alemão, vocalista da banda, o panorama Erechinense está muito acomodado. Ele comenta que até mesmo o público que gosta de estilos que não estão em alta na cidade, acaba por, de certa forma, se reprimir e aceitar as “baladinhas do momento”. Isso tudo dificulta para as bandas que estão começando e que, por muitas vezes, tem que mendigar espaço para mostrar seu trabalho. 

Sobre música alternativa, Guilherme, o baixista, ressalta que a cena é pouco visada em Erechim, mas que está em ascensão com a ajuda da internet. Outro ponto positivo foi a recente pré-inauguração de uma casa noturna voltada para esse estilo musical, buscando sair da mesmice erechinense. 

Paul Jack é: Guilherme Luis Adamczyk (baixo), Renato Konig (guitarra), Giovani Costi (bateria) e Júnior Facioli (vocal). Os caras estarão na Jayme Lago, às 14h do dia 26 de maio, no II Festival de Bandas do Sinestésicos.


Paul Jack – TNB


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