Por Yan Kaue Brasil
No mundo paralelo da Banda Ventura, comunica-se por telepatia e escreve-se por pombo correio. Nada pode permear a margem do “aceitável”: o som é diferente e a banda fala sobre isso:
A(ventura)? |
Sines: Como rola o som de vocês em relação a repertório & tal?
Ventura: A banda é bem dinâmica e bem aberta. Isso é algo que acontece naturalmente, geralmente parte a ideia de um dos integrantes e através do diálogo construímos o nosso repertório.
Sines: Qual o panorama da banda em relação à Erechim e aos sons que são formados aqui?
Ventura: Erechim, nesse sentido, é um pouco fechada, sobretudo, quando é uma banda diferente, como a nossa. Mas alguns fatores como a vinda da UFFS e de alguns festivais está dando mais abertura para a apresentação de bandas novas que, sobretudo, levam mais seus sons para o hard rock, metal e rock n’ roll.
Sines: O que vocês acham de música alternativa, indie?
Ventura: Na banda, é bastante presente, afinal, queremos experimentar. De qualquer forma, música boa não merece rótulos.
Sines: Trocariam música boa por música lucrativa? Qual é a intenção da banda?
Ventura: Dinheiro fala mais alto, sempre. Nosso mundo é capitalista e isso reflete nas escolhas. Porém, não é a intenção da banda, nos trancamos no estúdio por puro prazer, não por intenções monetárias.
Sines: E o ego?
Ventura: Todo mundo gosta de mostrar o que sabe, mas ninguém tem ego elevado. Isso é bacana, pois conseguimos mostrar todo nosso potencial, sem sermos egocêntricos.
Sines: Qual o público da banda? Procuram atingir um público específico?
Ventura: Somos novos na cena, mas já temos a galera que curte nosso som, tanto os caras do rock quanto a galera do instrumental. A ideia é quebrar paradigmas.
Sines: A pivotante, esdrúxula & sem sentido: porque o nome da banda?
Ventura: O nome já diz tudo (risos). É uma “Ventura”?
Os guris da banda ainda falaram sobre a suas influências e riscos. Tarso (guitarrista) diz que suas principais influências é o jazz e o blues e afirma ainda que na MPB brasileira falta um pouco de guitarra elétrica. Diogo (guitarrista e vocais) diz que a banda é para “ouvidos apurados” e que a ideia é fazer música por prazer. Mateus (tecladista e programados) diz que dia 26, no Festival, o pessoal terá surpresinha: a banda mudou a formação e som feito pelos rapazes mudou.
Informe I: Rogério (contrabaixista e vocal) e Matheus Angonese (baterista e programador) estão dando as caras na banda dia 26, na Jayme, no Lago, na pracinha da gurizada rocker-glam-erechim-europa!
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