quinta-feira, 3 de maio de 2012

SOBRE OS MATADORES

O The Kills começou na já enjoativa cena "alternativa" norte-americana/inglesa - da mesma lavra do Killers, por exemplo -, com uma sonoridade deliberadamente crua e "de garagem" e foi transformando sua sonoridade de uma maneira explosiva.

O grupo, formado pela intrigante Alison Mosshart (vocais, guitarra e Dead Weather) e pelo britânico Jamie "Hotel" Hince (vocais,guitarra, bateria e marido de Kate Moss) lançou no ano passado seu último álbum, Blood Pressures, pra lá de inspirado, acre & singelo. A voz de Alisson, cada vez mais dramática, abre o disco com Future Star Slow, onde as guitarras de Hince dizem a que vieram e o som se assemelha ao melhor que o Kills já realizou - e aí corra direto ao álbum Midnight Boom, de 2008.

O trabalho, então, torna-se mais angustiante, com Satellite cantadinha em dupla, e chega até às duas talvez canções-chave da viragem sentimental de Alison e Hince: Baby Says é uma espécie de hino rocker para paixonites & amorzitos derradeiros, enquanto The Last Goodbye surge como a "última" das musiquinhas de separação, pra lá de dolorida - daquelas que se usa para toda sorte de dor de cotovelos (no plural, porque a dor chega aos dois).

Se Sines já amava-gostava-pensava muito-sofria -e-tals pelo Kills em 2010 - é só ver o post A Gente Gosta e põe no Cartaz (http://sinestesicosuffs.blogspot.com.br/2010/11/da-serie-gente-gosta-e-poe-no-cartaz.html)-, agora o Kills já virou canônico, indispensável e pós-categorial, como o clipe da própria Baby Says.






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