Por Mateus Moreno Sá
Os últimos tempos podem, num olhar entusiasta, listar cinco músicas icônicas para o rap nacional, vindas de um acúmulo de cultura mundial. Nesse momento em que a UFFS está entre os discursos da "luta", pra animar grevistas e reacionários, uma lista básica das "novidades" subversivas no Brasil recente:
1. Criolo // Som – Grajauex // Álbum: Nó na Orelha (2011)
Após muito bafafá, que esteve presente até no Sines, Criolo gerou polêmica e fãs. Mostrou a sua capacidade musical e artística e pode ser considerado o número um - talvez por ter atingido um resultado que muitos não conseguiram.
2. Emicida, Beatnick e K-Salaam // Som – Num é só ver // Álbum: Doozicabraba e a Revolução Silenciosa (2011)
Para quem pensa que Emicida é sinônimo apenas de um rap pesado, é preciso se deparae com este último - e delicioso - EP, onde o cara experimenta novos elementos, como harmonias, texturas sonoras, e principalmente o ritmo, aproximando-se da talvez "sua real identidade".
3. Conecrew Diretoria // Som - Chama os Mulekes // Álbum: Com Os Neurônios Evoluindo (2011)
Conecrew foi procurar (também) a batida perfeita,e conseguiu consagração com o último álbum. Trabalhando com mais do que samplers, incrementa as texturas dos diversos instrumentos.
4. Marcelo D2 // Som – Desabafo // Álbum: A Arte do Barulho (2008)
Não pode ser esquecido o cara que procurou (inventou?) “ a batida perfeita”. D2 é veterano, vindo de uma banda inovadora, o Planet Hemp. É sábio, e com muitas músicas na boca do povo, ainda se mantém na atualidade.
5. Gabriel, O Pensador // Som – Cachimbo da Paz// Álbum: Quebra- Cabeça (1998)
O “Pensador” levantou a bandeira muito jovem e por abrir o mercado, não deve ser esquecido - o Cachimbo..., com refrão de Lulu Santos no vocal, é do seu melhor álbum e o vídeo (que aqui está em baixa qualidade) foi um clássico dos anos noventa no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário