Por Andrei Vanin
O diretor Rian Johnson reuniu ação e ficção científica para produzir o belo filme Looper – Assassinos do Futuro (2012). O longa é um daqueles filmes com um começo um tanto cruel e sombrio e que vai se desenvolvendo e mostrando toda sua complexidade, até ter um final surpreendente. O diretor é um novato no cinema. Havia produzido apenas dois longas até Lopper - A ponta de um crime (2005) e Os vigaristas (2008) - , além de algumas séries de TV.
Quem nunca desejou voltar no tempo? Looper permite viagens no tempo, mas apenas para uma máfia que envia corpos ao passado, para que sejam eliminados. Esses assassinos são os loopers, uma organização de que Joe (Joseph Gordon-Levitt), o personagem central, faz parte. A trama começa a surpreender quando Joe descobre que seu alvo é ele mesmo, numa versão mais velha (vivida por Bruce Willis).
Joe não tem coragem – no momento – de matar-se a si próprio, o que provoca a fúria da máfia e o obriga a se encontrar consigo mesmo mais velho, levando assim a um “confronto de gerações”. A partir desse momento o filme abre espaço para pensar simples e profundas questões éticas e morais: "Se pudéssemos voltar ao tempo, mataríamos Hitler?" - pergunta o diretor do longa, em uma entrevista.
Isso eliminaria os problemas? É assistir e tirar suas conclusões.
Looper - IMDb
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