Entre os ilustres rebentos do Belle & Sebastian, um merece carinho especial. Não apenas porque mantém os vocais femininos que fizeram a alegria dos fãs do B&S, nem porque é também de Glasgow, nem porque tem os álbuns produzidos por toda sorte de talentos, dos ingleses aos suecos.
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| Camera Obscura |
A questão é que, sim, o "Camera Obscura" merece toda atenção, e essa não é resultado apenas de suas influências. Já no quarto trabalho de estúdio, "My Maudin Career" (2009), os garotos assimilaram a sonoridade "barrocamente pop" e, mais que isso, trouxeram um sopro de vivacidade à sonoridade que preza por tratar de temas basiquinhos, como amores e tentativas de subjetivação - na carreira profissional, nos grupos socias, etc.,etc.
Nesse "My Maudin...", os "Camera" adotam uma espécie de sessentismo pré-rock, com ares de banda de baile, e abusam dos multi-instrumentos nas inspiradas "French Navy" e "The sweetest thing", ambas tornadas singles. A voz implacavelmente doce de Tracyanne Campbell permanece, faixa a faixa, inventando micro-clássicos, como já fazia no álbum anterior ("Let's get out of this country", de 2006) com "Lloyd, I'm ready to be heartbroken" - entre as dez melhores das melhores de todos os anos.
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