Por Mateus Moreno Sá
Entre sonoridades sulistas, folclóricas e altruístas, o segundo passo do quarteto Mumford & Sons chegou às mídias: Babel (2012). O conjunto ficou reconhecido nestes dois últimos anos, ganhando espaço nas trilhas de propagandas importantes, apesar de seu primeiro trabalho, Sigh No More, datar de 2009.
Mumford e filhos. |
Sigh No More falava sobre esperança, com alguns versos muito parecidos ao longo da obra. Em Babel, o foco se diferencia: a composição das letras não tem um “refrão” comum entre suas músicas. É uma proposta arriscada, que pode fazer o resultado musical parecer “forçado” e cansativo ao ouvinte. Babel é muito criticado. Para a Mojo, “É mais que um decente álbum de nu-folk, Babel é um genial álbum pop”; para a NME, “não é uma surpresa”, e sim algo já martelado.
O álbum, por mais revivalista que seja, tem um ar contemporâneo que o acompanha. Foi gravado num formato que deixa tecnicamente o som impecável, além de ostentar a grande qualidade de arranjo das músicas, como é possível ver em Lovers’ Eyes, e nas primeiras faixas que abrem a obra. No single esperançoso I Will Wait, o banjo aparece como elemento principal de base harmônica.
Os quatro músicos dominam bem seus instrumentos, e isso impressiona por se diferenciar dos padrões estereotipados de banda. Já na edição de luxo, a banda faz um cover de Simon and Garfunkel, The Boxer, e acaba dando uma nova roupagem a um clássico, sem deformar a versão original. Mumford avançou com seu novo trabalho, não se distanciando de suas origens - com direito, ainda, a cantoria e dança.
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