segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

TODOS OS FANTASMAS

Com a gentil colaboração de Paulo Bittencourt

Já nos finais de sua programação, Sinestésicos apresenta mais uma edição do Partilhando Leituras, no dia 8 de dezembro, sábado, às 14h. O livro escolhido é O Mundo Assombrado Pelos Demônios, de Carl Sagan, que será lido por Paulo Bittencourt e por Jerzy Brzozowski.



O Paulo Bittencourt, que comandará a atividade, explicou ao blog do que se trata:


O livro a ser debatido na edição do Partilhando Leituras é "O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro", de Carl Sagan (1934-1997), cientista, astrônomo, cosmólogo, autor e escritor de ficção científica norte-americano, que foi um dos maiores divulgadores da ciência no século XX. 

Ele passou grande parte da carreira como professor da Universidade Cornell, onde era diretor do laboratório de estudos planetários.

Foi um dos promotores da instituição de pesquisas SETI (A Busca por Inteligência Extraterrestre), fundou a organização não-governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro nos estudos da astrobiologia. É conhecido principalmente por seus livros de divulgação científica e pela premiada série televisiva “Cosmos”, que ele mesmo apresentou e co-escreveu. O livro “Cosmos” foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu também o romance “O contato”.

Publicado em 1995, pela primeira vez, "O mundo assombrado pelos demônios" encerra 25 ensaios.É um livro que reafirma a força do conhecimento científico para tentar iluminar, como uma vela, os dias de hoje, tomados pela escuridão das explicações pseudocientíficas e esotéricas, e recuperar os valores da racionalidade.

Carl Sagan apresenta o método científico, de modo acessível, encorajando a todos a vislumbrar o mundo com admiração (uma abertura para novas ideias, por mais bizarras ou contrárias à intuição) e o exame cético mais implacável de todas as ideias, antigas e novas. Ele procura demonstrar, sobretudo, as distinções entre as formas de pensar da ciência e da pseudociência (superstições, fraudes, crenças em deuses, bruxas, OVNIs, percepção extra-sensorial e cura pela fé).

Há um cientista adormecido em todos nós e a ciência se constitui como uma saber de linguagem universal. Uma das tarefas mais nobres, portanto, à qual o cientista pode se devotar é a divulgação científica, que, no marco de um mundo assolado pela pseudociência, torna-se praticamente um imperativo ético.


Então é assim: anota na agenda e não perde. Ou pelo Sagan, ou pala ciência, ou pelo Sines mesmo.

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