Por Yan Kaue Brasil
A garota doce & melódica, que morre e ressuscita a hora que bem entende – ela anunciou a sua “morte” musical em 2009, via MySpace, e “renasceu” após alguns meses – chama-se Stéphanie Sokolinski, a Soko, que não quer ser meiga, mas impossibilita esse desejo por conta das suas músicas melancólicas, de ritmo lento e de letras carinhosas. I’ll Kil Her foi a música que, em 2007, fez a moça se destacar nas paradas radiofônicas europeias, com destaque na Dinamarca. Hoje, ela é um Alien, ou apenas pensa ser um.
O seu novo álbum, I Thought I Was a Alien (2012), é direto, desde a primeira faixa I Just Want to Make It New Whit You: “Você vai descobrir-me através das minhas canções/ Ouça todas as rachaduras e a falta de talento/ Eu espero que você não me odeie por isso”. Soko sabe o risco que assume ao expor seu lado sensível para deus e o mundo - e para os críticos. Além disso, sendo a emoção a linha guia do álbum, Soko sabe também que não atinge o público deficitário no quesito romance.
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Soko na sessão de fotos do encarte |
De qualquer maneira, a menina francesa sabe aliar a sua voz delicada aos dedilhados marcantes de guitarra, sobretudo em I’ve Been Alone Too Long, onde a tonalidade vocal é instável e a carga emotiva se torna gritante. O mesmo se repete em For Marlon e No more Love, No More Home. Em consequência da sua temática, Soko justifica a energia das suas canções, carregadas de primeiros encontros e momentos nostálgicos.
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