domingo, 22 de abril de 2012

PASSARINHO?

Por Leonardo de Carvalho Prozczinski 

Adorado pela crítica e tido como queridinho do “folk rock”, Andrew Bird vem conquistando fãs com suas combinações simples de vocal melódico, violino e assovios. Com nove álbuns na bagagem, Bird já não é mais um qualquer na cena norte- americana - e Break It Yourself, seu último disco, de 2012, mostra isso. 

No álbum, Bird confirmou mais uma de suas transições musicais, lembrando que ele já foi “jazz”, “indie” e um pouco “pop”. Porém, o disco agrada os fãs mais veteranos: mesclando diversas camadas, de tons mais simples a obras complexas, Break It Yourself pode ser apreciado em seus detalhes ou apenas aproveitado em uma simples audição. 

Bird

A faixa Eyeoneye expõe o ambiente composto pelo disco, trazendo versos melancólicos, como na estrofe em que nomeia o disco: “ninguém pode quebrar seu coração, então você mesmo o quebra”. Danse Caribe e Give It Away são faixas que encantam com facilidade, assim como Lusitania, onde o dueto com St. Vincent é bem construído. A Pitchfork refere-se a Hole In The Floor Ocean como “um sonho febril de oito minutos com poucas palavras espalhadas pela paisagem sonora de um violino”. 

O artista alia letras intrigantes com uma melodia profunda, conquistando seu ouvinte aos poucos, instigando-o a querer mais ao transcorrer do disco. Bird não é uma estrela, e tampouco anseia se tornar uma. Mas é constante em sua sequência de estilos, variando suavemente, mantendo aqueles ouvintes que já o adoram e conquistando outros mais. 





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